Como diria o ditado: de gênio e louco, todo mundo tem um pouco. Mas o que será que Jeff Bezos, Elon Musk e Mark Zuckerberg têm em comum, além das fortunas?

A Amazon é uma empresa de 1,7 trilhões de dólares e seu fundador, Jeff Bezos, é o segundo homem mais rico do mundo, com uma fortuna estimada de 189 bilhões de dólares. Na frente dele, só Elon Musk, avaliado em 270 bilhões de dólares, à frente da Tesla e de tantos outros empreendimentos. Mark Zuckerberg é responsável pela revolução da internet: com o Facebook e seu mais novo empreendimento, a Meta, mudando para sempre como nos relacionamos e como fazemos negócios.
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Juntos, os três somam uma série de negócios, ideias, controvérsias e, claro, muito, muito dinheiro. Mas o que mais eles têm em comum?

 

O rei da selva

Ainda criança, Jeff Bezos disse aos seus professores que o futuro da humanidade não seria na Terra. O sonho dele era ser um “empreendedor do espaço”. Hoje, ele é dono da empresa Blue Origin e está fazendo justamente isso: em 2021, foi o primeiro a ir para o espaço em um voo comercial. Foram 11 minutos fora de órbita, que ele descreveu como os melhores de sua vida. 

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O cientista da computação formado em Princeton teve uma reputação de chefe rígido e explosivo durante sua carreira como CEO da Amazon. Hoje, depois de 27 anos na posição, é presidente do conselho e se dedica mais à filantropia do que aos negócios. 

Mas, nos seus anos formativos à frente da gigante da internet, Bezos teve uma abordagem nada ortodoxa. Seu objetivo era estimular o pensamento crítico nos funcionários sempre que possível, então, apresentações de slides eram proibidas, por exemplo. Qualquer ideia deveria ser defendida com um artigo por escrito que apresentasse pontos convincentes. 

 

OLHO:

Eu já perdi bilhões de dólares em fracassos da Amazon. Literalmente. Mas isso não importa. Uma empresa que não continua experimentando, que não abraça a possibilidade do fracasso, se coloca numa posição de desespero.  Jeff Bezos

 

Gênio ou louco?

As controvérsias são o nome do meio de Elon Musk. Fundador da Tesla, self-made e bilionário, o homem mais rico do mundo desperta as mais variadas opiniões. Seja por suas posições em questões sociais, seu casamento com a cantora Grimes ou pelos nomes peculiares de seus filhos mais novos. Resumindo: o homem é um acontecimento por si só.  

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Musk é, sem dúvida, um showman dos negócios. Ao contrário de Bezos, que tenta manter suas aparições ligadas aos seus empreendimentos, Musk está sempre na mídia. Em 2021, até apresentou o Saturday Night Live, programa referência de comédia nos Estados Unidos. Mas não faz muito tempo, ele era considerado um gênio louco prestes a declarar falência. 

 

A verdade é que o empresário sul-africano conseguiu superar uma infância traumática, muitas tragédias na sua vida pessoal, lidar com a síndrome de Asperger e se tornar um homem cuja ambição determina ações de governantes e mercados. Ele, assim como Bezos, mira para além da nossa atmosfera e acredita que Marte guarda nosso futuro. 

 

A paixão de Elon Musk pela exploração espacial representou um avanço considerável para os Estados Unidos, a NASA e o mundo como um todo. Sua empresa, SpaceX, fez o que ainda não havia sido possível: construir foguetes que pudessem voar mais de uma vez. A Tesla, sua companhia de carros elétricos, tem potencial para causar um impacto positivo em reverter o aquecimento global, se conseguir cumprir tudo que promete.

 

Claro, tudo vem a um custo: empresários o descrevem como cruel, petulante e mesquinho, principalmente quando se sente frustrado ou desafiado. Suas empresas responderam a diversos processos relacionados a racismo e, durante a pandemia, ele desrespeitou regulações locais de saúde para manter suas fábricas funcionando. Seu irmão, Kimbal Musk, foi citado dizendo que o presente de Elon ao mundo, definitivamente, não é a empatia. 

 

Do Facebook ao Metaverso

Mark Zuckerberg é, provavelmente, o mais conhecido entre os empreendedores da tecnologia. Hoje, ele praticamente controla a vida de todos nós: seus aplicativos são os mais usados do mundo. WhatsApp, Instagram e Facebook são usados para comprar, se informar, se comunicar e muito mais. 

O aluno de Harvard que famosamente deixou a escola para se dedicar ao seu negócio que já crescia exponencialmente é, hoje, o CEO da Meta, empresa totalmente focada em construir a próxima etapa da vida online: o Metaverso. 

Mark Zuckerberg

Durante sua carreira, as controvérsias foram infinitas: comportamento com funcionários, decisões duvidosas de negócios e até audiências diante do Congresso norte-americano sobre o tratamento de dados pessoais pelo Facebook e associações problemáticas com empresas ligadas à manipulação de eleições presidenciais. 

 

Zuck (como é chamado nas redes) não gosta de perder. Comprou Instagram e WhatsApp quando começaram a fazer sucesso. Incorporou funções de seu concorrente, Snapchat, ao Instagram. Hoje, tenta emular modelos do TikTok, gigante da chinesa ByteDance, para não perder usuários nem sua parcela do mercado.

 

Audácia, genialidade e obstinação, além da capacidade incondicional de não se preocupar em agradar a todos: sem dúvida, todos podemos aprender um pouco com Bezos, Musk e Zuck!

 

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