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Sociedade virtual no Metaverso

Escrito por Nissei | May 6, 2022 7:28:00 PM

É impossível pensar na sociedade, pelo menos nos últimos 20 anos, sem relacioná-la diretamente à figura da internet. Todos os nossos movimentos e ações foram pautados por ela. Isso não seria diferente com o advento do Metaverso.

 

Apesar de ser um termo já conhecido desde meados dos anos 1990, foi só a partir de 2021 que a sua importância foi consagrada de fato, com o anúncio da nova empreitada fomentada por Mark Zuckerberg, CEO do Facebook.

Essa rede social, como bem sabemos, transformou o modo como vivenciamos nossas relações e nossos métodos de trabalho. E, ao revelar a mudança de nome do Facebook para Meta, Mark despertou uma curiosidade gigante em torno do tema.

O impacto do anúncio do magnata da tecnologia não rendeu o efeito esperado, em se tratando de curiosidade sobre a nova nomenclatura da plataforma, mas trouxe luz a respeito das novas possibilidades tecnológicas.

Dessa maneira, mesmo sendo algo já discutido há muitos anos, foi apenas a partir da mudança de nomenclatura do Facebook que o Metaverso começou a ser analisado, levando em conta as suas possibilidades para a nossa sociedade.

A seguir, falamos sobre como o Metaverso pode trazer implicações e mudanças daqui em diante, e como esse novo universo virtual vai alterar as nossas percepções sobre o alcance da tecnologia. 

 

Como tudo começou…

O conceito de Metaverso, como falamos anteriormente, surgiu em meados da década de 90, mais especificamente em 1992, pelas mãos do escritor Neal Stephenson. O termo é o fio condutor da história do romance distópico “Snow Crash”.

Assim sendo, a obra aborda a realidade de uma nação pobre, condicionada a viver sob o governo de franquias corporativas e cuja administração não está muito preocupada com a população carente.

Com isso, o herói da história, Hiro Protagonist, assim como outros personagens, utiliza o Metaverso (um espaço tridimensional da internet) para escapar da própria realidade, tentando promover um pouco de sentido para a própria vida.

Mas com o surgimento do “Snow Crash”, um vírus metalinguístico que coloca em risco não apenas o universo virtual, mas a própria realidade, leva Hiro a rever todos os seus conceitos e iniciar uma verdadeira luta para extinguir esse vilão.

Pegando esse ponto de partida da história de Stephenson, o Metaverso, dentro da nossa realidade, surge para promover uma maior interação entre o homem e a máquina dentro do ambiente virtual.

Enquanto as redes sociais apenas causavam impactos isolados em nossa vivência, o Metaverso promove uma experiência de integração completa entre o real e o virtual, oferecendo uma ligação concreta entre os dois espaços.

Em resumo, ao entrar no ambiente do Metaverso para participar de uma reunião de trabalho ou de um momento de lazer, a ideia é que os acontecimentos que ocorrem não sejam perdidos ao você sair dali, e sim, permaneçam de modo a influenciar o mundo real.

Mas, ao contrário do conceito pessimista apresentado na obra de Stephenson, a plataforma Meta apresentada por Zuckerberg quer proporcionar uma combinação das experiências sociais realizadas online.

Como resultado, a jornada do usuário nessa nova plataforma será determinante para garantir o grau de expansão dessas possibilidades, seja apenas no mundo virtual, seja no mundo real, ou criando uma terceira possibilidade que misture os dois caminhos.

 

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O Metaverso, apesar de não ser uma ideia criada especificamente por Mark Zuckerberg, pode ser definido como uma união entre as tecnologias de realidade aumentada e de realidade virtual.

Uma possibilidade das redes sociais que esse novo universo proporciona é o de uma maior interação com as pessoas do seu convívio social, estando elas na mesma cidade ou não. A forma de se conectar com elas deverá sofrer alterações nunca vistas.

Com o Metaverso, será possível participar de eventos de lazer com algum amigo que mora em outra cidade, ou participar de reuniões do trabalho sem a necessidade de se deslocar até a empresa, por exemplo.

O mais incrível, dentre todas as experiências que a nova tecnologia irá entregar, é a chance de manter intacto o lado sensorial da integração. Ou seja, você conseguirá sentir todas as sensações, de modo virtual, da mesma forma como se estivesse agindo no mundo real.

Desse modo, só será necessária a criação de um avatar personalizado em 3D, "incorporado" pelo usuário a partir de acessórios como óculos de realidade virtual e sensores.

A partir dos comandos realizados, o usuário poderá transportar para o mundo virtual todas as possibilidades do mundo real: comprar, aproveitar momentos de lazer, ganhar dinheiro, trabalhar e adquirir habilidades pessoais e profissionais.

Lembrando que tudo o que citamos acima ainda são apenas previsões baseadas em estudos e testes, realizados tanto por Zuckerberg quanto por outras empresas, como a Microsoft e a Roblox, já que estas também estão trabalhando na criação do seu próprio Metaverso.

Se essa tendência se tornar uma realidade palpável, como está sendo ventilada, nossa forma de socialização mudaria radicalmente, já que atos como assistir a filmes no cinema e comprar produtos reais poderiam ser compartilhados entre o mundo real e virtual.

O sociólogo Alexandro Dantas acredita que o Metaverso poderá melhorar a comunicação entre as pessoas, "já que a forma de interação será realizada entre dois avatares, em um ambiente digital semelhante à vivência real de ambas".

"Às vezes, não nos sentimos aptos ou não estamos disponíveis para interações sociais em público. Logo, a possibilidade de interagirmos virtualmente em um cenário familiar pode estimular a conversa, sem a necessidade de deslocamento de nossas casas", explica o especialista.

Já a antropóloga Edilene Lima alerta para os perigos que o Metaverso pode proporcionar. "Há um risco muito grande de as pessoas começarem a buscar a satisfação emocional através da fuga da realidade proporcionada pelo ambiente virtual".

Para Edilene, é preciso saber dosar as experiências de uso do Metaverso com aquelas vivenciadas no mundo real. "A substituição de um universo pelo outro não deve ocorrer, porque a tendência do isolamento é levar o indivíduo a se perder dele e dos outros", afirma.

De todo modo, até o Metaverso sair do campo das ideias e começar a fazer parte de nosso mundo, deverá levar um certo tempo. Até lá, muito provavelmente as definições dessa nova tecnologia estarão mais claras, e vamos saber qual o seu real alcance.

E você, já criou seu avatar? Veja a seguir os equipamentos necessários para se aventurar no Metaverso!

 

LENTE REALIDADE VIRTUAL OCULUS QUEST  2 128GB VR (NEW VERSION)

Contando com o processador Qualcomm Snapdragon XR2, o Oculus Quest 2 oferece uma experiência única de realidade virtual, tendo controladores Touch com ergonomia aprimorada e uma performance de excelente qualidade para uma melhor jogabilidade.

 

CABO PARA OCULUS QUEST/QUEST 2 TYPE-C 5 M

Esse cabo permite ao usuário conectar o seu Oculus Quest/Quest 2 diretamente ao seu PC, com alta transmissão de dados e com um comprimento de 5 metros, facilitando a jogabilidade através de uma livre movimentação, ideal para momentos de lazer.

ESTOJO PARA OCULUS QUEST 2 CARRYING CASE

Proporcionando a dose exata de proteção e segurança, esse estojo para seu Oculus Quest 2 oferece, além de um interior acolchoado, adaptador de energia e cabo de carregamento, assim como dois controles Touch e dois tipos de Alça Elite.

 

ALÇA PARA OCULUS QUEST 2 

A Alça Elite é totalmente ergonômica, possibilitando ao jogador um maior controle do próprio equilíbrio durante a experiência de realidade virtual. Além de um excelente apoio, um simples toque rápido no controle giratório de ajuste melhora a jogabilidade em 100%.

 

CADEIRA GAMER RAZER RZR-60001 TAROK ESSENTIALS EDITION ZEN BLACK/GREEN

 

Com apoios de braço acolchoados em um estofamento macio em 3D, a cadeira Razer possui um mecanismo especial que regula a altura e trava a inclinação, sendo indicada para diferentes perfis. Sua capacidade é de 130 quilos e conta com elevador a gás da Classe 4.